Umberto Boccioni

Umberto Boccioni (Reggio di Calabria, 19 de outubro de 1882 - Verona, 17 de agosto de 1916) foi um pintor e escultor italiano, do movimento futurista. É talvez o mais célebre futurista italiano.

Em 1901 transfere-se para Roma, juntamente com sua família. Realizou atividades de ilustrador e produtor de cartazes. Com cerca de vinte anos, conhece Gino Severini, com quem frequenta a ''Porta Pinciana'', o estúdio do pintor divisionista Giacomo Balla.

Em 1906, vai a Paris, onde estuda a pintura impressionista e pós-impressionista. Posteriormente, visita a Rússia. Em abril de 1907, inscreve-se na ''Scuola libera del Nudo del Regio Istituto di Belle Arti'', em Veneza. No final de 1907, instala-se em Milão. Durante esses anos de formação, visita muitos museus e galerias de arte Seus diários expressam sua admiração pela pintura renascentista - de Giovanni Bellini, Lorenzo Ghiberti, Leonardo, Michelangelo e outros. No entanto, a grande arte renascentista tornar-se-á alvo preferencial dos ataques futuristas contra o "passadismo".Essa recusa da antiga arte não será, evidentemente, isenta de ambivalências. É exemplar o caso de Michelangelo, sobre o qual Boccioni escreve em ''La pittura futurista'' (1911) : "Só poderá negar Michelangelo o sublime ignorante futuro ou aquele que se rebela por tê-lo adorado demais! É, de fato, doloroso separar-se e negar esse gênio que foi, no passado, o maior abstrato que se expressou por meio do concreto!"

Em Milão, após o encontro com os divisionistas e com Filippo Tommaso Marinetti, escreve, juntamente com Carlo Carrà, Luigi Russolo, Giacomo Balla e Gino Severini, o '' Manifesto dos pintores futuristas'' (publicado oficialmente em 11 de fevereiro de 1910), que se seguiu ao ''''Manifesto del futurismo'' (1909). O objetivo do artista moderno deveria ser, segundo os redatores do manifesto, libertar-se dos modelos e das tradições figurativas do passado para voltar-se resolutamente ao mundo contemporâneo, dinâmico, vivaz, em contínua evolução.

Em 1911, Boccioni encontra os cubistas em Paris. Embora influenciado por eles, Boccioni, que sempre evitou as linhas retas, criticava a arte cubista pela ausência de movimento.

Começa a realizar esculturas a partir de 1912. A maioria de suas obras era realizada em gesso, e muitas foram destruídas. A sua escultura ''Formas Únicas de Continuidade no Espaço'' é um marco do movimento futurista e da cultura do modernismo europeu, sinónimo de vanguarda e inovação, colocando-o na linha de frente da História de Arte da primeira metade do século XX. A escultura aparece no verso de algumas moedas italianas.

Boccioni publicou diversos textos sobre a estética futurista, destacando-se o livro '' Pittura scultura futuriste - dinamismo plastico'', (1914), que concentra todo o ideário artístico do movimento.

Em 1915 a Itália entra em guerra. Boccioni, ''interventista'' (favorável à participação italiana na Primeira Grande Guerra), se alista como voluntário juntamente com um grupo de artistas, alguns certamente influenciados pela tese enunciada por Marinetti, segundo o qual a guerra é "a única higiene do mundo".

Em 17 de agosto de 1916, durante exercícios militares em Chievo, ''frazione'' de Verona, seu cavalo se assusta diante de um caminhão. Boccioni é derrubado e tem o crânio fraturado. Morre nesse mesmo dia. Fornecido pela Wikipedia
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Publicado em 2014
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